OS PRIMEIROS PASSOS: texto de Renata K. da Rocha para a Aliás
Renata K. da Rocha*
Fotografia de Lizi Menezes
Os primeiros passos
“Desejo boas-vindas a você que se propôs a clicar neste texto para lê-lo” é uma boa oração para iniciar a nossa troca, neste espaço virtual, não é? Torço para que seja, porque espero que aconteça.
Aviso de antemão que ainda busco um tom, um ritmo, um o que dizer, para quem já recebe tanta informação. Peço que me acompanhe como quem observa as crianças, após os primeiros passos. Tateio, buscando as margens e as texturas das paredes, dos móveis, dos objetos; olho, ao redor, verificando o espaço visto pela primeira vez. Ainda que ousada, o caminho escolhido e aceito de maneira impetuosa me espanta. Se eu escorregar, me acuda. Se for além, sorria. Se notar dificuldade, me ajude.
Sou nova no escrever.
Por isto, farei esboços, rascunhos, anotações, traços de linhas sobre o que gravitar em minha mente, no momento da escrita. Esse processo será de criação, pensamento, prática, procura, teste e tentativa. Com essa liberdade de escolha permitida, pretendo abordar assuntos com base na literatura e no cinema.
Me conte agora: você gosta? Acha legal? Sim? Não?
Também quero saber o que você quer saber!
Desejo boas-vindas a você que se propôs a clicar neste texto para lê-lo. E acrescento: pode voltar, se quiser.
***
Renata K. da Rocha
Gosto de ver aquilo que normalmente passaria desapercebido. Pesquisadora de literatura, revisora e preparadora de textos ficcionais e não ficcionais. Mestre em Letras - Estudos Literários, pela Universidade Estadual de Maringá (PR), e doutoranda pela mesma instituição. Escrevi a dissertação: "A presença inquietante de sujeitos invisíveis em 'Quarenta Dias', de Maria Valéria Rezende", sob viés do Materialismo Lacaniano.
Lizi Menezes
Amante da literatura latino-americana, professora e mãe de Francisca e Aureliano, os gatos. Fingidora de uma escrita poética, aquariana tão aquariana que, muitas vezes, bate o pé e diz pra si mesma que, se quiser, pode ser qualquer outro signo, afinal, os movimentos são sempre constantes e mudar é o que nos rege.
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